sábado, 30 de julho de 2011

MARIA-VAI-COM-AS-OUTRAS


       Este é um ótimo livro para trabalharmos com as crianças, principalmente, porque nesta fase inicial da alfabetização eles demonstram um comportamento igual ao da personagem principal. Muitas vezes fazem tudo para agradar aos outros e esquecem de refletir sobre os comportamentos que devem ter diante de situações problemas. 

Estas outras são sugestões para trabalharmos com a história:













sexta-feira, 29 de julho de 2011

CUIDANDO DO CORPO - O Piolho

    
Muitas crianças sofrem hoje na escola com um mal que prejudica tanto seu bem estar como seu relacionamento com os outros, eles têm piolho! Escolhi o livro do Olhim, um livro de Magna Diniz Matos, para trabalhar com este tema, porque ele conta a história do Zezito, um menino que foi infestado por piolhos.





Veja estas e outras atividades no meu Álbum do Picasa,







quinta-feira, 28 de julho de 2011

CUIDANDO DO CORPO - Cuidando dos dentes

Estes livros são ótimos em ajudar o professor a iniciar um trabalho de cuidado com os dentes com as crianças, princialmente na educação infantil ou na fase inicial do ensino fundamental, porque é onde acontece a troca dos dentes.

ZEZECA
Este é um livro de Magna Diniz Matos que mostra o quanto devemos ter cuidados com nossos dentes para se evitar que a Zezeca, uma cárie, faça sua casinha na nossa boca. 




MEU DENTE CAIU...
Este é outro livro lindo de Vivina de Assis Viana, que relata a perda dos dentes de leite, algumas superstições e os cuidados que devemos ter com nossa dentição. 



Atividades para trabalhar com os dentes no link:http://picasaweb.google.com/112782886320169171935




CUIDANDO DO CORPO

       As crianças das séries iniciais são muito curiosas, principalmente, quando se trata do seu corpo e da sua vida. Ela gosta de explorar o mundo a sua volta e de questionar sobre tudo. 
       Um dos conteúdos que merece bastante atenção e importância nesta faixa etária é O Corpo Humano. O cuidado com esse corpo também é fundamental, porque o ser humano para se desenvolver com saúde precisa ter corpo, espaço e mente bem cuidados.
        Quando trabalhamos com este conteúdo queremos atingir esses objetivos:

  • Reconhecer e identificar as partes do seu corpo;
  • Perceber cada parte do seu corpo e quais são as funções de cada uma;
  • Despertar na criança o interesse em cuidar do seu corpo;
  • Informar a importância e a necessidade de se ter uma boa higiene;
  • Reconhecer a importância dos hábitos de higiene para a preservação da saúde;
  • Aprender algumas normas de higiene que vão propiciar a eles uma vida saudável;
  • Levar as crianças a adquirir noções de higiene fundamentais para a nossa vida;
  • Desenvolver de forma lúdica atividades que demonstram a necessidade de se cuidar do corpo e do ambiente.
      Ao iniciar o trabalho sobre o corpo com as crianças pequenas podemos iniciar com uma história muito bonita de Vivina Assis Viana onde uma criança descobre que ele possui um corpo humano.
                          Veja algumas sugestões de atividades para trabalhar este livro no meu Álbum do Picasa.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

A MARGARIDA FRIORENTA

  A cada dia aumentam as preocupações em relação ao meio ambiente. As queimadas, a poluição do ar, os desmatamentos, a destruição de florestas, a disponibilidade da água no futuro, a poluição dos rios,  o assoreamento de rios devido a desmatamentos, a destruição de matas ciliares, as enchentes, os reservatórios destinados ao abastecimento das populações com cada vez menor quantidade e qualidade de água disponível são fatores que muito tem preocupado muitos ecologistas e ambientalistas. 
          A escola não pode ficar alheia a estas questões,  o professor pode aproveitar a chegada da primavera no mês de setembro e utilizar os livros de literatura  como pontapé inicial para o estudo deste tema.   
            Um livro que possui uma história muito bonita é o da Margarida Friorenta, um livro de Fernanda Lopes de almeida, onde uma flor senti frio porque  precisava do amor de uma menina para crescer e ficar feliz. 



        Atividades no link: http://picasaweb.google.com/112782886320169171935

quarta-feira, 13 de julho de 2011

LINGUAGEM ORAL

                 Considerando-se que a respiração é como ato importante na emissão de fonemas é necessário que se ensine o aluno a respirar bem. E atividades usando o corpo e em forma de brincadeira auxiliam o aluno neste sentido.
                  Exercícios que facilitam obter fonemas:
  • abrir e fechar a boca rápido e fortemente;
  • abrir fortemente e fechá-la vagarosamente;
  • abrir lentamente e fechar fortemente;
  • projetar a mandíbula para a direita e esquerda;
  • vibrar os lábios;
  • dar beijos barulhentos;
  • encher a boca de ar e bater com as mãos fechadas no rosto;
  • acumular ar nos lábios;
  • jogo de futebol - colocar um pauzinho nos lábios e empurrar uma bolinha com o pau, em cima da mesa;
  • prender um palito entre o lábio superior e o nariz. Vai aumentando o tamanho do pauzinho;
  • projetar os lábios para a frente e movê-los da esquerda para direita;
  • pronunciar marcadamente: i, u, ui, com os dentes presos;
  • pronunciar marcadamente: a, o, u, é, ê, i cantando;
  • estalar a língua - a ponta, o dorso, total;
  • tocar o canto dos lábio com a ponta da língua;
  • escovar a língua dos lados e em seguida no meio;
  • imitar gato ou cachorro bebendo leite;
  •  esticar a língua para fora da boca;
  • fazer um canudo com a língua;
  • colocar a ponta da língua entre os dentes inferiores e projetá-la para fora da boca;
  • passar açúcar nos lábios e mandar a criança lamber;
  • guerra de línguas, colocar a língua na ponta da caneta e empurrá-la para a frente;
  • tossir;
  • escarrar;
  • gargarejar;
  • coçar a garganta;
  • bocejar;
  • roncar;
  • barulho de serra.
          Estes exercícios continuarão a serem dados em classe enquanto se estiver fazendo a fixação dos fonemas, principalmente, se algum aluno tiver problema de dicção. Trabalhar também com as onomatopéias, que são as vozes dos animais e os barulhos dos objetos. O Professor poderá criar com os alunos o Livro das onomatopéias.


CRIANDO LIVROS COLETIVOS COM HISTÓRIA EM SEQUENCIA

       Uma série de gravuras organizadas logicamente, encenando uma história completa. Cada gravura representa um episódio completo. A vista dessas gravuras as crianças são incentivadas a criar uma história. Esse trabalho tem como objetivo:
  • Desenvolver as habilidades de perceber os pormenores de uma história
  • Associar os fatos apresentados
  • Perceber a sequencia dos fatos
  • Perceber a idéia central da história
  • Expressar-se criativamente
  • Apresentar conclusões lógica
  • Trocar idéias com os colegas e trabalhar coletivamente
       Inicialmente a professora pode apresentar os quadros, deixando-os colados no quadro da sala,  pode também colocá-los na ordem certa ou fora de ordem para que os alunos percebam a sequencia lógica da história ou ir apresentando quadro a quadro. A professora então passa a explorá-los com os alunos, com uma conversa estabelecida em cada cena, incentivando através de perguntas a descoberta da história.



           Terminada a apresentação dos quadros, a professora pode escolher crianças para narrar a história do seu jeito. Em seguida, ela separa a turma em pequenos grupos. Cada criança no grupo ficará responsável em ilustrar uma cena, reproduzindo do seu jeito as imagens de cada uma. Eles também criarão a capa do livro.

            Com as cenas prontas, a professora pode colar os desenhos na ordem certa numa folha colorida e grampear as folhas organizando-as num livro. Em seguida, cada grupo criará coletivamente sua história. E se a escola possuir um laboratório de informática as crianças poderão com o auxilio do professor digitar o texto para colar em cada página.


           Estes livros podem fazer parte do cantinho de leitura da turma e no final do ano distribuídos para os alunos. É uma forma muito legal de incentivar a leitura e a produção de texto!

domingo, 10 de julho de 2011

ALFABETÁRIO

    Criei um alfabetário para trabalhar as letras e os sons delas com as crianças. A medida que vou trabalhando as letras do alfabeto, a página  fica guardada em um saquinho, para depois que o livro estiver pronto poder prender num espiral.

Veja as outras letras no link:

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Atividades para trabalhar o folclore.

Atividades para a história O Caso do Bolinho


  Algumas sugestões para trabalhar a história do Bolinho:

O CASO DO BOLINHO


 Uma linda história para começar o estudo do folclore é a história O Caso do Bolinho de Tatiana Belinky, uma história onde um Bolinho de Chuva é o personagem principal, mas que desta vez não tem um final feliz. Esta história foi reescrita de um conto tradicional baseado na repetição das ações, trazendo cenas de um humor natural próprio das crianças pequenas. 











O Folclore



Todo e qualquer ser humano tem cultura. A cultura vai se formando nas relações e experiências que mantemos com o mundo desde que nascemos. 



Alguns fatores que agem diretamente ou indiretamente na construção da cultura individual são: família, grupos sociais a que pertencemos, o conhecimento que adquirimos da cultura científica, tecnológica, artística, literária, religião, meio ambiente, lembranças do passado, trabalho, estudo, o sistema político, contexto econômico, além de outros. 


O fato é que esses fatores nunca agem isoladamente. Eles dependem uns dos outros, convivem e formam uma rede de relações na qual somos inseridos. Ao mesmo tempo em que recebemos a herança cultural, agimos e produzimos cultura. Dessas relações extraímos os valores em que acreditamos, como solidariedade, afeto, respeito, violência. 

Esse conjunto de valores transmitidos por nosso grupo social é nossa identidade. O Brasil apresenta grande diversidade no campo cultural. Seu folclore é riquíssimo. Folclore é um dos principais fatores de identificação de um povo e de sua nacionalidade. 

Toda pessoa é um produtor de cultura e portanto, um portador de Folclore 

Dia do Folclore 22 de agosto - Decreto no. 56747 de 17/08/1965. 
Folclore é uma palavra de origem inglesa cujo significado é conhecimento popular. Nas manifestações da cultura de um povo, seja através de suas lendas da sua alimentação, do seu artesanato, das suas vestimentas e de muitos de seus hábitos originais os enriqueceram com novos hábitos criados após a Carta do Folclore. 

O folclore é passado de pais para filhos, geração após geração. As canções de ninar, as cantigas de roda, as brincadeiras e jogos e também os mitos e lendas que aprendemos quando criança são parte do folclore que nos ensinam em casa ou na escola. 

O folclore é o meio que o povo tem para compreender o mundo. Utilizando a sua imaginação, o povo procura resolver os mistérios da natureza e entender as dificuldades da vida e seus próprios temores. 

Conhecendo o folclore de um país podemos compreender o seu povo. E assim passamos a fazer, parte de sua História. 

O Folclore permiti um trabalho interdisciplinar, envolvendo conhecimentos de Português, Matemática e Ciências, História e Geografia introduzindo os temas transversais Saúde, Cidadania, Educação Física e Artística. 


1 - Objetivos: 

® Levar o aluno a tomar contato com algumas manifestações de cultura popular; 

® Reconhecer e divulgar a importância do Folclore; 

® Estimular e desenvolver a imaginação e criação; 

® Desenvolver o habito de pesquisa; 

® Incentivar o gosto pela leitura, arte, musica e dança; 

® Valorizar a cultura popular. 



2 - Desenvolvimento: 
- Leitura de diferentes textos: informativos, literários, recreativos. 
- Caça-palavras e poesia 
- Pesquisas 
- Atividades matemáticas e com receitas 
- Montagem de murais e confecção de cartazes 
- Atividades ortográficas e gramaticais 
- Produção de texto coletiva e oral
- Dramatização 
- Musicas e brincadeiras 
- Entrevistas 
- Artesanato 



3 – Conteúdos 

a) Conceituais: Construir conceitos com as crianças sobre o que é folclore através de experiências vivenciadas por elas. 

b) Procedimentais: Permitir que as crianças se apropriem de conhecimentos da cultura humana como novas formas de brincar, cantar, dançar, falar, etc. 

c) Atitudinais: Incentivar a valorização e o respeito pelas diferentes formas de viver de diferentes grupos e pessoas. 



4 – Áreas 

a) Formação Pessoal e Social: socialização, respeito, valorização do outro, autonomia, iniciativa. 

b) Linguagem Oral e Escrita: fala diálogo, argumentação, parlenda, trava língua, adivinhações, cantigas, escrita, receita, leitura, lendas, textos informativos. 

c) Natureza e Sociedade: história dos brinquedos e brincadeiras, diferentes formas de cantar, brincar e contar histórias. 

d) Movimento: dança brincadeiras. 

e) Música: cantigas. 

f) Arte: dramatização de lendas. 

g) Matemática: construção de brinquedos (formas, cores, medidas, receitas). 


5- Recursos: livros e revistas (fontes de informação), sucata, papéis coloridos, cola, tesoura, Cds com histórias e cantigas, brinquedos, fantasias, máquina fotográfica, filme fotográfico. 


6- Avaliação: A observação das formas de expressão das crianças, de seu envolvimento nas atividades e satisfação nas próprias produções será um instrumento de acompanhamento do trabalho que ajudará na avaliação e no replanejamento da ação educativa. 


Você sabia que... 

A palavra folclore vem do inglês: folk quer dizer povo e lore, saber. Logo, significa “ciência ou sabedoria do povo”. Tudo aquilo que o povo sabe, inventa, aprende, ensina. Portanto, está muito mais perto de nossas vidas do que podemos imaginar. O termo foi criado em 1846 pelo arqueólogo inglês Williams Jonh Thoms... A primeira pessoa a estudar o folclore brasileiro foi o poeta Amadeu Amaral, que morreu em 1929... Além das histórias e seus personagens, o folclore está representado em músicas e danças. 


Bibliografia: Edith Lacerda, Brinquedoteca Carretel de Folia. Ricardo Azevedo, Histórias Folclóricas de Medo e Quebranto. Ciça Fittipaldi, O Homem que Casou com a Sereia. Revista Guia Prático para Professoras de Educação Infantil / Agosto. Revista Ciência Hoje das Crianças nºs 94 e 106.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Outra história para o Dia dos Pais

Encontrei mais uma história para trabalhar o dia dos Pais é a História do homem que amava caixas. A história relata a forma de  um pai compartilhar seu amor pelo filho através do prazer da brincadeira e da fantasia.






terça-feira, 5 de julho de 2011

O PASSARINHO VERMELHO

Essa é a história do Passarinho Vermelho de Milton Camargo/Rodrigo Frank. Um livro que conta a história do desejo de um pássaro em ser pai. É ótimo para discutir a relação pai solteiro, pai adotivo e até padrasto.



Sugestões de atividades no link:
https://picasaweb.google.com/112782886320169171935/OPassarinhoVermelho



AMOR DE GANSO OU UM AMOR DE PAI ADOTIVO

     Está é mais uma linda história de amor de um pai ou um ganso, que se une a uma nova família, lutando contra todos e contra qualquer tipo de preconceito. É uma história de imagens mágicas da escritora Regina Rennó que o professor pode usar para fazer uma escrita coletiva com a turma ou individual, dependendo da faixa etária dos alunos.




domingo, 3 de julho de 2011

TRABALHANDO O DIA DOS PAIS

Quando chega o mês de agosto, uma pessoa especial é lembrada! É o mês dos pais! Por que comemoramos esta data neste mês?


História do dia dos pais

    Dizem que o primeiro a comemorar o Dia dos Pais foi um jovem chamado Elmesu, na Babilônia, há mais de 4.000 anos. Ele teria esculpido em argila um cartão para seu pai. Mas a instituição de uma data para comemorar esse dia todos os anos é bem mais recente...

   Em 1909, a norte-americana Sonora Louise Smart Dodd queria um dia especial para homenagear o pai, William Smart, um veterano da guerra civil que ficou viúvo quando sua esposa teve o sexto bebê e que criou os seis filhos sozinho em uma fazenda no Estado de Washington. 

     Foi olhando para trás, depois de adulta, que Dodd percebeu a força e generosidade do pai. 
O primeiro Dia dos Pais foi comemorado em 19 de junho de 1910, em Spokane, Washington. A rosa foi escolhida como a flor oficial do evento. Os pais vivos deviam ser homenageados com rosas vermelhas e os falecidos com flores brancas. Pouco tempo depois, a comemoração já havia se espalhado por outras cidades americanas. Em 1972, Richard Nixon proclamou oficialmente o terceiro domingo de junho como Dia dos Pais. 

      O pai brasileiro ganhou um dia especial a partir de 1953. A iniciativa partiu do jornal O Globo do Rio de Janeiro, que se propôs a incentivar a celebração em família, baseado nos sentimentos e costumes cristãos. Primeiro, foi instituído o dia 16 de agosto, dia de São Joaquim. Mas, como o domingo era mais propício para as reuniões de família, a data foi transferida para o segundo domingo de agosto. 
      Em São Paulo, a data foi formalmente comemorada pela primeira vez em 1955, pelo grupo Emissoras Unidas, que reunia Folha de S. Paulo, TV Record, Rádio Pan-americana e a extinta Rádio São Paulo. O grupo organizou um grande show no antigo auditório da TV Record para marcar a data. Lá, foram premiados Natanael Domingos, o pai mais novo, de 16 anos; Silvio Ferrari, de 96 anos, como o pai mais velho; e Inácio da Silva Costa, de 67 anos, como o campeão em número de filhos, um total de 31. As gravadoras lançaram quatro discos em homenagem aos pais. O maior sucesso foi o baião É Sempre Papai, com letra de Miguel Gustavo, interpretada por Jorge Veiga. O Dia dos Pais acabou contagiando todo o território brasileiro e até hoje é comemorado no segundo domingo de agosto.

     Muitos países têm datas especiais para homenagear os pais. A Inglaterra e a Argentina também comemoram a data no terceiro domingo de junho. Na Itália e em Portugal, a homenagem acontece no Dia de São José, 19 de março. Na Austrália, é no segundo domingo de setembro. E na Rússia, no dia 23 de fevereiro. 



Autor desconhecido

Sugestões para trabalhar esta data:

    Como sou uma fã incondicional da literatura infantil, separei três histórias que gosto muito e que com certeza seu aluno também vai gostar. A partir destas histórias a data vai poder ser trabalhada, não só no conteúdo de língua portuguesa, como no de matemática, história, artes e até ciências. A primeira história que eu escolhi é o Macaquinho, uma história de um macaquinho que fazia tudo para chamar a atenção de seu pai. 


A segunda história é Adivinhe o quanto eu te amo. um pequeno coelho e seu pai mostrando o tamanho do amor de cada um pelo outro. 


sexta-feira, 1 de julho de 2011

Métodos de Alfabetização

      

      Muito se fala em métodos de alfabetização e em como eles acabaram sendo esquecidos com a chegada da teoria construtivista, mas quando iniciei meus caminhos pela alfabetização conheci e utilizei vários métodos diferentes até decidir e me engajar na luta pela defesa do método fônico. E quais eram estes métodos?

1- Método Global de Contos - Sua principal característica é o trabalho com unidades significativas da língua desde o início do processo. Os textos utilizados deveriam partir de um tema estimulador , uma outra característica interessante a respeito do Método Global de Contos é que o seu desenvolvimento em classes de alfabetização previa o trabalho com cinco fases metodologicamente bem definidas, a saber: fase do conto ou historieta, fase da sentenciação, fase da porção de sentido, fase da palavração e fase da silabação. Exemplos de livros utilizados neste método:


2- Método alfabético  Este consistia em apresentar partes mínimas da escrita, cuja unidade eram as letras do alfabeto, que, ao se juntarem umas às outras, formavam as sílabas ou partes que dariam origem às palavras. No entanto, os aprendizes deveriam decorar o alfabeto, letra por letra, para achar as partes que formariam a sílaba ou outro segmento da palavra, para somente depois entender que isso poderia se transformar numa palavra. Criou-se depois, o procedimento de soletração, que gerou exaustivos exercícios de "cantilenas" (cantorias com os nomes das letras e suas combinações) e também o treino com possíveis combinações de letras em silabários. Ainda assim, estas atividades eram muito sem sentido, porque demorava-se a chegar a um significado. Imagine uma pessoa decorando e cantando combinações (be-a-ba, be-e-be etc.) e soletrando para tentar decifrar a palavra bola: "be-o-bo, ele-a-la: bola".

        O método alfabético trazia uma vantagem: no próprio nome de cada letra do alfabeto (com algumas exceções) está contido o seu som. Entretanto, no momento de leitura das palavras, na junção das partes feita mediante a pronúncia do nome da letra, ocorria um percurso tortuoso. Era preciso pronunciar primeiro o nome da letra, mas também tentar abstrair os outros sons existentes em seu nome. Isto era necessário porque, ao se pronunciar o nome da letra, entravam sons que não pertenciam à sílaba ou à palavra. Tente imaginar a abstração necessária ao aprendiz, para retirar o excesso de sons na palavra que se soletra assim: "bê a/ba, ene a/na, ene a/na: banana". Talvez por isso tenham sido criados outros alfabetos, como o alfabeto popular de regiões do nordeste: a, bê, cê, dê, ê, fê (...) lê, mê, nê etc, que ajudam a eliminar algumas sobras de sons, na hora da junção de letras. Assim, se poderia soletrar, com menos sacrifício: "bê-a-ba, nê-a-na, nê-a-na: banana".http://crv.educacao.mg.gov.br/sistema.




3- Métodos fonéticos ou fônicos seu princípio é o da necessidade de ensinar uma relação direta entre fonema e grafema, para que se relacione a palavra falada com a escrita. Dessa forma, a unidade mínima é o som. Cada letra (grafema) é aprendida como um fonema (som) que, junto a outro fonema, pode formar sílabas e palavras. Para o ensino dos sons, há uma seqüência que deve ser respeitada, indo dos sons mais fáceis para os mais complexos. Na organização do ensino, a ênfase na relação som/letra é o principal objetivo.Este método traz uma vantagem. Nos casos em que realmente há uma correspondência direta entre a fala e sua representação escrita, os aprendizes vão decifrar rapidamente, desde que entendam esta relação e decorem as correspondências. Casos de correspondência mais direta entre fonemas e letras, por exemplo, descritos por Lemle são: p/b, v/f, t/d. Estas letras, em qualquer posição, seja no início, meio ou fim de sílaba, sempre serão decodificadas/lidas da forma como se escreve e também sempre serão codificadas/escritas, da forma como se fala.http://crv.educacao.mg.gov.br/sistema.
 






4- Método silábico ou silabação. No método silábico, a principal unidade a ser analisada pelos alunos é a sílaba. No entanto, em várias cartilhas o trabalho inicial centra-se nas vogais e seus encontros, como uma das condições de sistematização posterior das sílabas.Geralmente é escolhida uma ordem de apresentação feita segundo princípios calcados na idéia "do mais fácil para o mais difícil", ou seja, das sílabas "simples" para as "complexas". Utilizam-se palavras-chave apenas para apresentar as sílabas, que são destacadas de palavras e estudadas sistematicamente em famílias silábicas, que são recompostas para formar novas palavras. O método permite que se criem novas palavras apenas com as sílabas já apresentadas e, gradativamente, formam-se pequenas frases e textos, também forjados para apresentar somente as combinações entre sílabas já estudadas. http://crv.educacao.mg.gov.br/sistema.